Na mitologia grega, a caixa de Pandora explica a criação de todos os males do mundo. Pandora foi resignada a cuidar de uma caixa com muitas maravilhas, no entanto, não poderia abri-la. Levada pela curiosidade e o desejo de presentear os homens com esses bens, ela abriu a caixa. Liberando assim, pestes, doenças e a morte. Fazendo uma ponte com a Grécia Antiga e os dias que vivemos na nossa política, só me remete uma única frase: Precisamos fechar essa caixa. Não importa quem abriu, se foi o PT ou o PMDB. Se foi a Direita ou a Esquerda. Se foi o Lula ou o FHC. Se foi Dilma ou Temer. Não importa onde começou, de quem foi a curiosidade atiçada. O que importa é que nós, principais afetados por esses males, precisamos de coragem para fechá-la. Mas aí vem a indagação: Se não somos deuses, de onde virá tamanho poder para lidar com a aniquilação de tamanha desgraça? Sei que a resposta será desestimulante e  inútil para muitos. Precisamos nos informar! Simples assim. A luta não é entre direita e esquerda, não é entre você e o seu vizinho que quer votar no Lula ou muito menos entre você e uma pessoa desconhecida que tem opinião divergente em uma rede social. A luta é entre humanos e "deuses", colocados no poder por nós mesmos. Empoderados por anos e anos consecutivos no mesmo cargo. Aclamados pela população por causa de uma rodovia feita em ano de eleição ou por um voto de cabresto disfarçado de boa vontade. Precisamos entender que essa corrupção não começou agora e não cessará enquanto poucos enchem os bolsos e muitos pagam por isso. Precisamos entender a história do nosso país e perceber que tudo começou com uma "colonização" fantasiosa e com ladrões que se transformaram em heróis pela história. Precisamos entender o poder que o povo tem, relembrar a importância de cada revolução e o tamanho da voz que uma democracia pode ter.  Precisamos acordar, ler as notícias e se posicionar, não contra uma ideologia plantada à séculos, mas nos posicionar por uma país que está sendo reformado de acordo com o benefício de alguns e o sofrimento de vários. Não importa onde começou ou por quem começou. O que importa é onde irá parar e quando irá parar.

*Texto opinativo